Dia Mundial do Cérebro
Hoje no dia Mundial do Cérebro deixamos algumas curiosidades sobre este órgão fantástico!!!
Porque gostam as crianças de verem, vezes sem conta, o mesmo desenho animado?
➡ 1.Por questões sensoriais: imagens em movimento, cores, sons e vozes são altamente apelativos para os mais pequenos;
➡ 2.O cérebro da criança aprende e consolida informação através da repetição (outros exemplos são ouvir e/ou cantar a mesma canção ou a mesma história);
➡ 3.Sensação de segurança e conforto: se este momento faz parte da rotina da criança e se a rotina promove a sua perceção de segurança, ela vai sentir-se mais confortável.
Porque sorrimos quando vemos alguém sorrir?
No cérebro existem os chamados “neurónios-espelho”.
Quando observamos alguém a executar um movimento, por exemplo, SORRIR, os nossos neurónios são ativados exatamente na mesma área cerebral da pessoa que estamos a visualizar (áreas relacionadas com o movimento – área do córtex pré-motor e lobo parietal inferior).
Com isto percebemos que a mesma área do cérebro é ativada não só pelas próprias ações, mas também pelas ações dos outros (outros exemplos: beber por um copo ou bocejar).
A exposição a TV ou outros ecrãs afeta o sono da criança?
SIM! A Sociedade Portuguesa de Pediatria e a Organização Mundial de Saúde recomenda a suspensão de ecrãs de pelo menos 1 hora antes de dormir.
Nessa hora podem existir momentos de leitura ou relaxamento, por exemplo; evitar atividades excessivamente estimulantes (como exercício físico intenso).
Evitar TV no quarto.
Idade – Tempo (h) recomendado para assistir a ecrã
< 1 ano – 0 h
2-4 anos – 1 h
5-18 – 2h
Além disso, quando começa a escurecer (anoitecer), o cérebro inicia a produção de melatonina (hormona reguladora do sono). Quando estamos sujeitos à luz dos ecrãs dá-se um bloqueio à produção desta hormona, confundindo o cérebro e o ciclo circadiano (ciclo sono-vigília).
O que acontece quando 1 neurónio morre?
Secundariamente a algumas situações (por ex.: AVC, Traumatismos Craneoencefálicos, Tumores Cerebrais…) pode existir perda/morte de tecido cerebral (neurónios).
Alguns neurónios conseguem detetar a perda de neurónios vizinhos, reorganizando-se para compensar a perda, assumindo as funções perdidas.
Torna-se claro, portanto, a importância da estimulação e da reabilitação neurológica e neuropsicológica o mais precocemente possível após uma situação deste tipo.